É o primeiro livro que eu leio do autor Hebert George Wells, mais conhecido como H.G. Wells e meu interesse pela leitura desse clássico da ficção científica, se deu por causa do lançamento do filme “O Homem Invisível” este ano.
Eu sei que a história deste novo filme é uma adaptação do livro para um novo contexto, qual seja, sobre relações abusivas, mas mesmo assim, eu fiquei muito curiosa com a história, razão pela qual, eu escolhi o livro publicado pela editora Zahar em 2017 para realizar a minha leitura.
Acredito que a minha curiosidade, bem como a de todas as pessoas, nas mais diversas situações é a seguinte: O que faríamos se pudéssemos ser invisíveis?
Bom, hipóteses a parte, o que o homem invisível da história busca com tal característica é a impunidade, como eu te mostro a seguir.
A narrativa se passa na Inglaterra, iniciando-se em uma hospedaria denominada Coach and Horses na cidadezinha de Iping (sim, esta cidade existe, sendo esta uma das características da escrita do autor, qual seja, usar lugares que existem e pessoas comuns para dar maior credibilidade a história), em um dia de inverno, onde um peculiar visitante resolve se hospedar.
Por que tal visitante é peculiar? Bom, as roupas utilizadas, principalmente, o chapéu, os óculos enormes e redondos e o nariz…sim…o nariz, são totalmente exagerados, além da bandagem cobrindo todo o rosto:
Nota-se que até então, não sabemos o nome desta pessoa (só iremos descobrir no Capítulo 17), nem o motivo pelo qual tal homem se veste e age de forma tão estranha e macabra.
Com o desenrolar da história, a curiosidade sobre a invisibilidade vai aumentando e o autor vai nos dando pistas de que tal homem, na verdade, é um cientista que descobriu como ficar invisível, mas que não sabe como reverter a experiência, e seus recursos financeiros vão acabando e a reversibilidade da invisibilidade ficando cada vez mais distante, sendo sua fuga para a cidadezinha campestre sua última tentativa de voltar a ser enxergado pelos demais.
Além desta curiosidade nata, no que tange a origem da invisibilidade, nós vamos percebendo que, tal característica não é tão vantajosa para o nosso protagonista, pois o mesmo possui um comportamento e hábitos muito pitorescos para passar despercebido pelos cidadãos de Iping.
A maldade, a loucura e a sensação de impunidade vão crescendo e aterrorizando as pessoas em todos os lugares em que homem invisível passa, todavia, em um determinado momento da história, as coisas para o nosso protagonista começam a ficar cada vez mais difíceis, restando somente para ele arcar com as consequências de seus atos e com seu inevitável desfecho.
Além de todo o cenário que uma boa história de ficção científica deve ter, o livro também aborda temas como solidão, incompreensão e escolhas, sejam elas boas ou ruins.
Ademais, este livro conta com diversas adaptações cinematográficas, dentre elas uma das mais fiéis lançada em 1933 (essa eu ainda não consegui assistir) e a mais recente lançada em 2020, cujo filme, como dito no início da minha resenha, me deu a curiosidade para ler o livro.
Assisti o filme recentemente, antes da suspensão de funcionamento dos cinemas, devido a proliferação da COVID-19, logo, eu não sei quando a situação irá se normalizar (espero que em breve!!) ou se este filme estará em cartaz novamente.
De qualquer forma, de comum com o livro, o filme tem somente o nome, mas como relatado na apresentação do livro da Editora Zahar escrita pelo editor e tradutor Thiago Lins: É justamente pela riqueza do tema e pelas muitas possibilidades de abordagem e de interpretação que O Homem Invisível se mantém vivo e atual mais de um século após sua publicação.
Achei o roteiro foi muito bem desenvolvido, muito atual com o tema (relações abusivas) e eficiente. As atuações, principalmente da Elizabeth Moss, são muito boas e o filme foi capaz de prender a minha atenção do início ao fim, razão pela qual, eu o recomendo.
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Já leu este livro? Ou já assistiu o filme de 1933 ou o recentemente lançado?
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Um grande beijo e até o próximo post!!