Resenha de O Senhor dos anéis – As duas torres, de J.R.R. Tolkien

Capa do livro publicado pela Editora Harper Collins

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Continuando a leitura do décimo livro da lista do Projeto Reeducação do Imaginário –  O Senhor dos anéis. No post de hoje, eu tratarei especificamente da segunda parte do livro, intitulada As duas torres.

Deixo mais uma vez a observação que este post será diferente dos demais já feitos para o projeto, pois tratarei de cada livro individualmente e no último post, eu falarei sobre o autor e a obra na íntegra, bem como a indicação da mesma ao Reeducação do Imaginário.

Por fim, deixo o convite para todos da leitura dos posts de O Hobbit e da primeira parte de O Senhor dos Anéis, A sociedade do anel.

SOBRE O ENREDO E MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA DE AS DUAS TORRES

ATENÇÃO: ALERTA DE SPOILERS

A segunda parte do livro contou os feitos de toda a Comitiva após o rompimento da Sociedade do Anel, sendo esta  parte composta pelo Livro III e IV.

Iniciamos com a narrativa do arrependimento e morte de Boromir e de seu funeral em um barco entregue às Cataratas de Rauros. Faço aqui uma observação que o início da segunda parte de As duas torres é o final de A sociedade do anel.

Vimos também a captura de Meriadoc e Peregrin por soldados órquicos asquerosos, que os levaram rumo a Isengard, atravessando as planícies orientais de Rohan. E tivemos também a tomada de decisão de Aragorn em continuar a jornada com Legolas e Gimli ou procurar Merry e Pippin.

Achei muito legal de acompanhar a amizade de Legolas e Gimli se formando e sendo fortalecida durante a jornada de ambos.

Então surgiram os Cavaleiros de Rohan, uma tropa de ginetes liderados pelo Marechal Éomer cercou os Orques na beira da Floresta de Fangorn e os destruiu. 

Contudo, os hobbits escaparam para a mata e ali encontraram Barbárvore, o Ent, mestre secreto de Fangorn. Em sua companhia, eles testemunharam o despertar da ira do Povo das Árvores e sua marcha contra Isengard.

Enquanto isso, Aragorn e seus companheiros encontraram Éomer, que retornava da batalha. Ali, enquanto procuravam em vão pelos hobbits, reencontraram Gandalf, retornado da morte, agora como Cavaleiro Branco, porém ainda velado de cinzento.

Foi muito bacana e emocionante, assim como no filme, o retorno de Gandalf sempre que seus companheiros mais precisam de força e esperança para continuarem a sua jornada.

Com ele atravessaram Rohan até os paços do Rei Théodon da Marca, onde Gandalf curou o monarca e o resgatou dos feitiços de Língua de Cobra, seu maligno conselheiro de duas caras e aliado secreto de Saruman.

Eles cavalgaram com o rei e sua tropa contra as forças de Isengard e tomaram parte na desesperada vitória do Forte da Trombeta. Gandalf levou-os então a Isengard, e encontraram a grande fortaleza arruinada pelo Povo das Árvores, e Saruman e Língua de Cobra encurralados na torre de Orthanc.

Na negociação diante da porta, Saruman recusou-se a se arrepender, e Gandalf o depôs e quebrou seu cajado, deixando-o entregue à vigilância dos Ents. De uma alta janela, Língua de Cobra lançou uma pedra em Gandalf, mas ela não o atingiu e foi apanhada por Pippin. Ela revelou ser uma das quatro palantir sobreviventes, as pedras videntes de Númenor.

À noite, mais tarde, Peregrin não se deteve ao fascínio da Pedra, razão pela qual a roubou, quando olhou dentro dela, lhe foi revelado a Sauron. 

O livro III terminou com a chegada de um Nazgûl sobre as planícies de Rohan, um espectro do anel cavalgando uma montaria alada, presságio de guerra iminente. Gandalf entregou a palantir a Aragorn e, levando Peregrin, partiu para Minas Tirith.

O livro IV, diferentemente do livro III, voltou-se a Frodo e Samwise, agora perdidos nas áridas colinas de Emyn Muil e como foram alcançados por Sméagol/Gollum. Aqui, veremos como Gollum é uma personagem importante do decorrer da jornada dos dois hobbits, bem como suas atitudes são ambíguas, nas quais você sente pena e repulsa.

Achei Frodo muito mais maduro neste livro, pois o hobbit domou Gollum e quase venceu sua malícia, de modo que a criatura os conduziu através dos Pântanos Mortos e das terras arruinadas até Morannon, o Portão Negro da Terra de Mordor, ao Norte.

Devido a impossibilidade de entrar pelo portão, Frodo aceita a utilização de uma entrada secreta que conhecia, qual seja, as muralhas ocidentais de Mordor, nas Montanhas de Sombra. 

Durante a jornada para lá foram apanhados por um grupo de batedores dos Homens de Gondor liderados por Faramir, irmão de Boromir. Faramir descobriu a natureza da demanda, mas resistiu à tentação à qual Boromir sucumbira e os mandou adiante para a última etapa de sua jornada, a Cirith Ungol, o Passo da Aranha, porém,  alertou-os de que era um lugar de perigo mortal e sobre seu companheiro de viagem, Gollum. 

No momento em que chegaram à encruzilhada e tomaram a trilha para a horrível cidade de Minas Morgul, uma grande escuridão emergiu de Mordor, cobrindo todas a terras. Então Sauron enviou seu primeiro exército, liderado pelo sombrio Rei dos espectros do anel, momento em que a Guerra do Anel teve seu início.

Gollum guiou os hobbits a um caminho secreto que evitava Minas Morgul, e na treva chegaram, por fim, a Cirith Ungol. Ali Gollum recaiu no mal e tentou traí-los, entregando-os à monstruosa guardiã do passo, Laracna. O golpe mortal de Laracna foi frustrado pelo heroísmo de Samwise, que repeliu seu ataque e a feriu.

A segunda parte termina com Frodo ferroado por Laracna, fazendo com que pensemos que o mesmo morreu, bem como com as escolhas de Samwise imaginando se a jornada deverá acabar em desastre ou se terá de abandonar o seu mestre. Por fim, ele toma o Anel e tenta realizar sozinho a demanda desesperançada. 

Contudo, quando Sam está prestes a atravessar para a terra de Mordor, orques sobem de Minas Morgul e descem da torre de Cirith Ungol, que guarda o cume do passo. Oculto pelo anel, Samwise fica sabendo pela conversa dos orques que Frodo não está morto, e sim dopado. 

Persegue-os, mas é tarde demais, pois os orques levam o corpo de Frodo, descendo por um túnel que segue até o portão traseiro de sua torre. Samwise cai desfalecido diante dele, que se fecha com estrépito.

E este post termina por aqui, mas eu volto com a minha experiência de leitura de O retorno do rei.

Um beijo e até o próximo post!!

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2 comentários em “Resenha de O Senhor dos anéis – As duas torres, de J.R.R. Tolkien

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