Resenha de Um cântico de Natal e outras histórias – Parte II, de Charles Dickens

Mais um Natal sendo celebrado aqui no blog, sendo esta a segunda parte do post lançado em 2019, denominado Um cântico de Natal e outras histórias – Parte I.

SOBRE A OBRA

Este conto foi escrito em 1843, sendo lançado antes do Natal deste mesmo ano. Charles Dickens tentou trazer através dessa narrativa o espírito natalino, há muito tempo perdido na sociedade inglesa da época, que estava mais preocupada com a Revolução Industrial a sua volta.

Logo, o autor teve a ideia de criar uma história que pudesse comover as pessoas e trazer à tona os sentimentos de empatia e solidariedade de volta. E claro, Dickens alcançou o resultado almejado e o livro foi um grande campeão de vendas.

Aliás, o conto fez tanto sucesso que as celebrações natalinas voltaram à moda, com a recuperação de diversas tradições, dentre elas as decorações das casas e ruas, os corais, as ações beneficentes e até mesmo a tradição da árvore de natal espalhada pelo mundo.

SOBRE O ENREDO

Para quem não conhece este conto mágico e fascinante, ele nos apresenta a figura de Ebenezer Scrooge, um homem velho, ríspido, avarento, insensível, e principalmente, nosso protagonista odeia o Natal.

Todavia, na véspera da celebração, ele tem uma experiência sobrenatural, a começar pela visita de seu falecido sócio Marley, que o alerta sobre as correntes forjadas com os sentimentos mais mesquinhos e egoístas que ele teve em vida e o peso dessas mesmas correntes que ele terá que carregar por toda a eternidade. 

Logo, Marley informa a Srooge que ele ainda tem chance de mudar o seu destino, razão pela qual, o nosso protagonista receberá a visita de três fantasmas, sendo eles o Fantasma dos Natais Passados, o Fantasma do Natal Presente e o Fantasma dos Natais Futuros.

Conforme a narrativa avança, nós conhecemos a trajetória da vida de Ebenzer Scrooge e como ele se tornou o homem que ele é hoje, descobrimos o que as pessoas ao seu redor pensam de fato dele, bem como as dificuldades que cada uma delas suporta, principalmente, do seu funcionário Bob Cratch.

Ademais, acompanhamos o que pode vir a ser o destino do nosso protagonista, caso ele não venha a mudar suas atitudes e seus sentimentos não somente com relação ao Natal, mas principalmente, com as pessoas ao seu redor. Obviamente, aqui eu paro com o meu relato, pois eu quero muito que você leia este conto lindo de doer!!!

SOBRE A MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA

Sobre a minha experiência de leitura, eu posso concluir que, a magia deste conto está em nos mostrar como até aquele momento, Scrooge mais perdeu do que ganhou, pois por mais que ele tivesse dinheiro, ele não gastava um tostão com ele mesmo, sua vida poderia ser comparada ao sinônimo de amargura e solidão, tendo em vista que no final de tudo, ele acabaria sozinho, já que ele nunca deixou ninguém ser seu amigo.

Ressalto ainda que, o conto possui uma força descomunal de nos mostrar que somos responsáveis pelo nosso caminho e, consequentemente, pelo nosso destino. Mas quando finalmente, nós conseguimos olhar a nossa vida por uma perspectiva diferente, nós descobrimos que somos capazes de mudar o nosso comportamento e enxergarmos que tal mudança vale a pena. 

SOBRE A EDIÇÃO

O livro ainda conta com ilustrações originais feitas por John Leech, considerado um dos cartunistas mais famosos do século XX, o qual conseguiu captar a essência da história através de seus desenhos.

Trago ainda à baila, o tópico referente a tradução, para o portugês, do título da obra, sendo este apresentado ao leitor como  Uma história de Natal , Um cântico de Natal (título adotado pela Editora Martin Claret), Um conto de Natal ou Uma canção de Natal (título adotado pelo selo editorial Penguin Companhia)

ADAPTAÇÃO DO CONTO PARA O CINEMA

Este conto foi adaptado diversas vezes para o cinema, sendo a que eu mais recomendo, a animação da Disney lançada em 2009, denominada Os fantasmas de Scrooge, disponível no streaming Disney+.

Por fim, desejo a todos os leitores deste blog, um Natal repleto de presentes como amizade, a gratidão, o amor por si mesmo e pelo próximo, a compaixão e solidariedade, assim como Ebenezer Scrooge conseguiu enxergar e por em prática até o final de sua jornada!!!

Um beijo e até o próximo post!!

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